Foto: Maksuel Martins
Quantas vezes meu corpo... pura matéria vã...
Provido de desejos, dores, prazeres e cóleras...
Deleitou-se na volúpia da carne... ardeu no fogo
Da luxúria... provou de pecados... e chorou.
Quantas vezes minha boca concordou
Enquanto meu coração dizia não
E a razão... o equilíbrio... a sensatez... estiveram fora de mim...
E eu não sabia... e deveria saber...
Que meu Ser não era apenas massa... corpórea ou cinzenta
Agora, quando finalmente entendo...
Meu corpo deleita-se nos desvarios dos sonhos
E adormece todas as noites
Nos braços aconchegantes do meu amor...
Por Mary Paes Santana
Muito bonito e com um toque inocente de sensualidade, assim sem culpa.Beijos.
ResponderExcluirSonhos, apenas sonhos. São eles que nos fazem seguir pela estrada descolorida da vida adulta.
ResponderExcluirDeixar-se ser
ResponderExcluirDeixar-se levar
Por impulsos... Por desejos...
Pq naum??
O resultado se recebe mais tard...
Amo também como usas as reticências... quando utilizadas para o sentimento certo são aberturas para um silêncio e significados que escapam a palavra. Eu estou sempre usando na busca de atingir este estado. Você pra mim já faz com muita beleza e propósito.
ResponderExcluirO corpo, este tema inesgotável, nossa fronteira física, mirante para um infindável universo de mistérios.
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