domingo, 4 de setembro de 2011

Livre para ser sozinho



Eu quero um pouco de me sentir só...
Quero um pouco do nada pra falar
Quero o vazio do silêncio...
Minhas mãos frias...
As paredes frias... O esmo dos pensamentos...
A cama grande...
Os desvarios dos sonhos sem razão...

Eu quero um pouco do sal...
Das lágrimas... Do mar da solidão
Quero o sal... A saudade de mim...
Do que fui... Do que sou...
Do nada que não sei se sou... Ou que sei... Que fui...

Quero meus dedos... A tinta... O papel em branco...
As letras...
Quero minha inspiração...
Fugir do caminho certo...
Me perder...

Cair do barranco... Me sujar na lama...
Não ter hora pra voltar...
Não voltar atrás...
Ou voltar... Qualquer hora...

Quero ser livre para ser sozinho...
Ou não ser... Sozinho.
Eu quero um pouco de ser poeta...
Ser poeta...
Só!

5 comentários:

  1. É a descrição do ser imperfeito e por isso e tão correto, da insatisfação do homem com todos e consigo mesmo; Muito bom adoro esse tipo de poesia em que me vejo pelos olhos dos outros. Parabens Bonita.
    Charles Pessoa

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  2. como sempre vce escreve com sentimentos.isto me lembra da menina que conheci a muitos anos atras. beijos angie.

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  3. Oie... fico tão feliz com os comentários de vcs. Angie, sinto muita saudade! Mas haverá um tempo em que nos veremos de novo, tenho certeza!!
    Charles receber elogios vindos de vc é um gde privilégio, rsrsrs... sei q vc não costuma jogar palavras ao vento, rsrs... saudadinha de ti...

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  4. Lindo metapoema novamente, o caminho do poeta, sua solidão como senda inevitável...

    Quero ser livre para ser sozinho...
    Ou não ser... Sozinho.
    Eu quero um pouco de ser poeta...
    Ser poeta...
    Só!

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