quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

A Morte


((Imagem surrupiada do face do meu amigo Dellone))

A morte é o medo mais forte 
De antes, na hora que chega 
A morte talvez seja a sorte 
Da vida desdita, não meiga 

A morte chega num repente 
Se ocupando de um vago instante 
Como uma inimiga ausente 
Que a gente queria distante 

A morte é um mundo em segredo 
Um mundo jamais desvendado 
A morte se inicia no medo 
E no fim de um destino marcado 

A morte é a sina mais certa 
Que nos espera, mesmo sem espera 
Dona do último aceno, do último suspiro
 Do primeiro passo pro fim do destino


Por Mary Paes

5 comentários:

  1. Muito interessante seu poema sobre a morte. Um tema forte e pouco comentado pela sua complexidade e por ser tão intrigante. Engraçado o fato de ser natural e tão temida. Gostei muito do que escreveu!

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  2. Valeu anônimo!! Gostaria de saber quem és!! Não és a própria? És??? rsrsrs... brincadeira!!!

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  3. Amei este poema mesmo!!! Tua originalidade e criatividade me instigam Mary. Sempre fico curiosa pelo próximo poema rs. Bjus amiga e parabéns. Continue nos brindando com sua linda arte.

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  4. Olá Srta Mary
    Saiba que adorei teu poema!
    É PERFEITO!
    Muito BELO!

    quanto a foto(não epalha, mais achei no google)
    rss...

    FELIZ ANO NOVO!

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  5. Ótima investida sob um tema pesado. Um eu-lirico sapiente, sábio que fala sua verdade em um "A morte é" toante...

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