quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Madame Insana


Não sou suave, nem calma...
não sou a brisa morna que te afaga
sou a tempestade que surra sua face!!!
Sou a dúvida... os erros, os acertos,
a agonia... a febre...
as perguntas sem respostas...
sou a loucura dos seus atos...

sua antítese...
seu riso insensato...
seus passos largos...
suas desculpas... seus desvarios
sua luxúria... seu pecado!

Sou seu caminho complexo, desconexo...
as luzes vermelhas... a bebida e a madrugada...
sou o tom de carmim na cama...
na boca... no corpo...
na alma...

Sou eu...
seu livre arbítrio
Sua madame insana!!
Sua senhora... 
Liberdade!


Por Mary Paes Santana



6 comentários:

  1. Caraca, que lindo esse poema, Mary!!! Muito louco e bem a sua cara!!

    Parabéns!

    xD

    Ah, dá uma olhada nos meus blogs: cantodalianah.blogspot.com e criticamapaense.blogspot.com

    Bjinhos.

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  2. Um poema forte, livre, sedutor e lindo.Beijos

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  3. Muitos não compreendem ou conseguem desfrutar a agradável companhia dessa nobre dama.
    Gostei bastante.

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  4. Muito bonito. A personificação da liberdade por meio de um lindo jogo de contraposição a um sujeito que está estabelecido. Ou seja, a liberdade está em tudo que ele não é. Por isso a liberdade aqui é a antítese, a tempestade, tudo que o desafia.

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