quarta-feira, 7 de março de 2012

A morbidez da madrugada mora em mim!



Vaga em mim 
A saudade e a dor 
A morbidez da madrugada 
Silenciosa e fria 
Mora em mim 

Os longos dedos da solidão 
Enlaçam meu corpo 
Tomando pra si 
Qualquer espera 

Qualquer ilusão de que teu riso chegue 
Surja do nada... Pra ficar 
E nunca mais se perca 
No elo de outro adeus

Por Mary Paes Santana

4 comentários:

  1. Um lindo e sentido retrato da solidão que habita os corações.Beijos

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  2. Insólita e solitária madrugada
    Cobre meu corpo no frio
    No vazio que o silêncio derrama
    As palavras escritas à saudade
    Abriga meus sentidos
    Obriga a voar em sonhos
    Ambíguos que completam meus desejos
    Da saudade que deixou!

    Thaise Medeiros

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  3. Linda ode a solidão. Seus poemas para mim possuem sempre um tom noturno.

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