"Satisfaz-me roçar meus lábios em teus seios
Quando latente, teu coração
De amor me afoga..."
Por Mary Paes Santana (fragmentos)
"Satisfaz-me roçar meus lábios em teus seios
Quando latente, teu coração
De amor me afoga..."
Por Mary Paes Santana (fragmentos)
“... Não quero mais ficar sozinha... Me perdendo nesses dias sem te ver...
Não diga que não sente saudade... Do meu jeito desleixado...
Das luzes que deixo acesas...
Do chão do banheiro molhado... (Mary Paes)
Pra você Lu... o refrão da música “Chão do Banheiro Molhado”... Que você adora!!! Felicidades minha amiga linda!!!
Desse amor que me consome
Nada serei
Além de um homem que enlouqueceu
E se eu me calar, não serei louco
Apenas um tolo
Que se recolhe ao nada
Por medo de amar
Sentir teu toque na minha pele...
Acendendo todo o meu corpo para queimar
Teus lábios...
Por Mary Paes Santana (Fragmentos) - Foto: Maksuel Martins
Falar milhões de coisas... Coisas insanas
Ilógicas... Coisas, simplesmente...
E poderia ouvir o eco das minhas próprias palavras
Até saturar meus ouvidos.
Hoje eu poderia gritar minhas frustrações...
Trucidar meus sonhos, aniquilar minha vida.
Eu poderia me sentir um rei... No meu quarto
O único espaço que é meu!
E repetir a rima incerta,
De um poema sem versos,
Que eu mesmo fiz pra você.
Hoje eu poderia quebrar o espelho
Antes de ver o meu rosto feio, refletido nele
Poderia prender meu próprio ar... Antes do choro
Asfixiar meu coração... Tornar-me um louco
Hoje eu poderia te falar... Coisas... Estas coisas...
Que a gente sente, e se passa por tolo
Poderia rasgar minha camisa...
Pra enxugar teu rosto.
E poderia falar... Dessa coisa estranha...
Desse jeito sem jeito, que eu fico
Quando te vejo.
Hoje, eu poderia te amar... Se houvesse chances
Se houvesse tempo
Hoje, eu poderia confessar, entre tantas coisas...
Poderia quebrar o medo... Te contar uma coisa
... Mas, é segredo!
Por Mary Paes Santana
Foto: Maksuel Martins
Estou triste
E minha tristeza
É uma dor que vem bailando paulatina
No vazio que se estende pelo meu eu
Como se eu fosse o chão
E ela... Uma folha que cai com o sopro do vento
A vejo sibilar no espaço... E sei que é inevitável
Que se achegue até mim... E permaneça.
Ser triste é acumular em si
Todas as folhas que caem no outono
Ser triste é...
Ser eu sem riso
Ser apenas pranto
Ser eu sozinho
Ser eu...
Simplesmente eu
Em desencanto
Por Mary Paes Santana