segunda-feira, 28 de março de 2011

Quando finalmente entendo...

Foto: Maksuel Martins

Quantas vezes meu corpo... pura matéria vã...
Provido de desejos, dores, prazeres e cóleras...
Deleitou-se na volúpia da carne... ardeu no fogo
Da luxúria... provou de pecados... e chorou.

Quantas vezes minha boca concordou
Enquanto meu coração dizia não
E a razão... o equilíbrio... a sensatez... estiveram fora de mim...

E eu não sabia... e deveria saber...
Que meu Ser não era apenas massa... corpórea ou cinzenta

Agora, quando finalmente entendo...

Meu corpo deleita-se nos desvarios dos sonhos
E adormece todas as noites
Nos braços aconchegantes do meu amor...
Por Mary Paes Santana 

5 comentários:

  1. Muito bonito e com um toque inocente de sensualidade, assim sem culpa.Beijos.

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  2. Sonhos, apenas sonhos. São eles que nos fazem seguir pela estrada descolorida da vida adulta.

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  3. Deixar-se ser
    Deixar-se levar
    Por impulsos... Por desejos...
    Pq naum??

    O resultado se recebe mais tard...

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  4. Amo também como usas as reticências... quando utilizadas para o sentimento certo são aberturas para um silêncio e significados que escapam a palavra. Eu estou sempre usando na busca de atingir este estado. Você pra mim já faz com muita beleza e propósito.

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  5. O corpo, este tema inesgotável, nossa fronteira física, mirante para um infindável universo de mistérios.

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