terça-feira, 2 de agosto de 2011

Vida Cigana

 
Sou hippie, sou desleixado
Louco, maluco, tarado...
Chama-me como queres,
Mas, sou livre...

Irresponsável, vagabundo
Mas sou feliz...
Filho do mundo, nascido do mundo
E  perdido no mundo...

Sou eu quem fala ao vento
Quem dorme ao relento
E conta as estrelas
Num céu que me pertence.

Nunca estou indo
Ou voltando...
Qualquer lugar é minha morada
Nas ruas, nas praças, nas calçadas...
Muitas vezes nas estradas
Mas, nunca em seu coração.

Por Mary Paes Santana

5 comentários:

  1. HAU!!!MUITO BOM MARY!!!!
    E O FINAL É MASSAH!!!
    Paulo Rocha

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  2. Eu curti os comentários... rs... Valeu!!!

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Lindo poema, de um eu-lirico realmente liberto, hippie, mas ainda sim preso a mesma humanidade que todos nós, pelo amor. Como sempre encerrando os poemas com maestria...

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