foto: Maksuel Martins
o céu estava longe... era o infinito do seu olhar...
lá o tempo se perdeu...
ela voou, mesmo sem asas... tentando colher os grãos de areia que se esvaíam da ampulheta...
o tempo fugia... nada poderia se feito... Chronos era o único culpado.
mas o amor não entendia o tempo... embora ela achasse que devesse encontrar um meio de fazê-lo voltar...
até que suas asas imaginárias se quebraram... e ela, sem forças... caiu no mar...
... de suas próprias lágrimas.
by Mary Paes
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#poemasdesolidao
Ótima prosa poética cheia de imagens.
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